
De 24 a 29 de novembro, a Secretaria de Saúde de Juazeiro do Norte (Sesau) esteve engajada na Semana de Mobilização contra as Arboviroses. Durante todos os dias, foram realizadas ações educativas e de conscientização em repartições e logradouros públicos, com o objetivo de engajar a população no combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A iniciativa integra as atividades preventivas do setor de Endemias, em preparação para o período chuvoso, quando o alerta é maior.
Entre as principais iniciativas, a Vigilância em Saúde desenvolveu ações de panfletagem e palestras educativas. Na segunda-feira, 24, as atividades ocorreram na Escola Tabelião Expedito Pereira e no CEI Dom Antônio Campelo de Aragão. Já na terça-feira, a mobilização seguiu para a zona rural, na EEF José de Araújo, no Sítio São Gonçalo.
Além das instituições de ensino, o departamento também realizou ações na Praça Padre Cícero e no Mercado do Pirajá, na quarta-feira; e no Sítio Chumbada, no dia 27. Na sexta-feira, 28, a equipe esteve nas proximidades do Cariri Shopping e do Restaurante Popular. As atividades foram encerradas no sábado, durante o programa "A Prefeitura no Seu Bairro", realizado no bairro São José.
O foco da Semana de Mobilização contra as Arboviroses é reforçar à comunidade o papel fundamental que ela desempenha na prevenção e eliminação de possíveis criadouros do mosquito. Pequenas ações cotidianas ajudam a reduzir a proliferação do Aedes, que se reproduz em água parada, como esvaziar garrafas PET, potes e vasos; manter caixas d'água e reservatórios bem fechados; colocar areia nos pratos de plantas; amarrar corretamente os sacos de lixo e descartá-los nos dias de coleta; evitar acúmulo de entulhos; e guardar pneus inservíveis em locais cobertos.
Graças à atuação conjunta da Prefeitura, por meio dos agentes de endemias, e à colaboração da população, o município registrou, neste ano, uma redução de 36,4% nos casos de dengue, zika e chikungunya.
Mesmo tratáveis, as arboviroses podem ser fatais e deixar sequelas, especialmente em grupos de risco, como gestantes, idosos e pessoas com comorbidades. No caso das gestantes, por exemplo, o vírus da zika pode provocar aborto espontâneo, má-formação fetal, como a microcefalia, ou até o óbito do bebê. Por isso, a prevenção é essencial.