Através da parceria entre a gestão municipal, por meio da Autarquia Municipal de Meio Ambiente (Amaju), e a associação de catadores Kariri Ambiental, mais de 14 toneladas de resíduos eletrônicos deixaram de ser descartadas na natureza, sendo destinadas corretamente para a reciclagem. O acumulado é relativo ao último bimestre deste ano.
Mensalmente, cargas de materiais são recolhidas e destinadas. De pilhas a computadores, de celulares a impressoras, todos os resíduos que chegam à associação são coletados, separados e encaminhados à cidade de Alagoas. De lá, os resíduos são enviados ao porto de Santos e exportados para a China, onde são reaproveitados como matéria-prima para novos produtos.
Além do apoio logístico e da assessoria técnica oferecidos pela Amaju, há três meses a prefeitura municipal implementou um projeto que prevê a destinação dos resíduos eletrônicos produzidos por suas secretarias para a associação Kariri Ambiental. Projeto esse que, na avaliação de Francisco Alvino, catador e presidente da Kariri, tem rendido muitos frutos. "Foi um grande passo dado pela gestão; por isso, parabenizamos. Há três meses temos recebido esses materiais que, quando destinados corretamente, contribuem com a mãe-natureza e também com o nosso trabalho enquanto catadores", ressaltou.
A Kariri Ambiental fica localizada na Avenida Paula Maia, 1500, bairro Triângulo. O atendimento funciona de segunda a sexta, das 7h às 17h, e aos sábados, das 7h às 13h. Conforme pontua Alvino, todos os materiais são bem-vindos. "O nosso forte é o eletrônico, claro. No entanto, recebemos também outros materiais, como papelão e plástico. Tudo aquilo que parece inservível, para nós, catadores, tem potencial. Não é lixo; são resíduos sólidos que podem ser reaproveitados. Por isso, aqueles que possuem em casa resíduos eletrônicos, como pilhas de rádio, baterias, computadores, CPUs, podem vir deixar aqui no galpão, que a gente recebe com todo o prazer", finaliza.
