Entre máscaras, brilho e muita alegria, o Festejuá também foi sinônimo de trabalho e oportunidade. Desde a organização até a desmontagem do evento, diversas pessoas estiveram envolvidas para fazer a festa acontecer, entre os dias 28 de fevereiro e 3 de março. O evento foi realizado pela Prefeitura de Juazeiro do Norte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento de Barbalha. Sueli Ferreira foi uma das trabalhadoras que aproveitaram o Carnaval Cultural de Juazeiro para aumentar a renda. Desde o primeiro dia de festa, ela esteve na avenida vendendo espetinhos, munguzá, refrigerantes e outras bebidas. "Decidi vir trabalhar no Festejuá porque vi uma chance de ajudar nas contas de casa com a venda de produtos. Fora daqui, trabalho com faxina em casas e estabelecimentos", contou. Outro ambulante que aproveitou a festa para trabalhar foi Cícero Rômulo, que comercializou bebidas para os foliões, desde água até cerveja. Esse é o segundo ano em que ele atua como vendedor ambulante em eventos da prefeitura. "A expectativa sempre é muito boa, pois é uma forma de complementar a renda", afirmou. Além de atuar como ambulante em períodos festivos, Cícero também trabalha como digitador. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos (Semasp) registrou 12 ambulantes cadastrados durante o Festejuá. Para o secretário interino de Cultura, Roberto Viana, o evento vai além da cultura e do entretenimento. "O Festejuá, nosso Carnaval de rua, não apenas trouxe alegria, arte e diversão para a Avenida Ailton Gomes, mas também incentivou a geração de renda para trabalhadores ambulantes de Juazeiro", destacou. Ainda segundo ele, o comércio ambulante é uma parte essencial da festa, pois garante comodidade aos foliões enquanto fortalece a economia local.