O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPS AD) tem promovido uma transformação na vida de muitas pessoas. Por meio do acolhimento adequado, do trabalho em rede e do uso de terapias que integram a arte e a cultura, como atividades artísticas e passeios culturais, os pacientes têm vivenciado o processo de reabilitação de forma mais prazerosa e gradual.
"O uso da arte e da cultura como ferramentas de promoção da saúde faz parte do repertório de atividades do CAPS. Além disso, esse trabalho também é desenvolvido junto à população, por meio da educação popular em saúde, indo às comunidades e aos territórios, trabalhando com outros equipamentos na perspectiva da intersetorialidade", explica Alex Josberto, fonoaudiólogo do CAPS AD.
A unidade de saúde adota a estratégia de "porta aberta", ou seja, o paciente pode acessar o serviço sem a necessidade de encaminhamento prévio de outro setor.
Ao chegar à unidade, localizada na Rua Antônio Freitas, nº 118, no bairro Tiradentes, o paciente passa por uma triagem, onde é avaliada a classificação de risco. A partir desse primeiro contato, é elaborado um plano terapêutico específico, que inclui acompanhamento, inserção em grupos terapêuticos, acesso a oficinas e outras abordagens que contribuem para o fortalecimento das relações interpessoais e para o processo de reabilitação.
Em alguns casos, o paciente também pode receber acolhimento e acompanhamento diuturno (24h) pela equipe assistencial do CAPS.
Além da importância do CAPS AD, neste mês de fevereiro, dedicado à campanha de combate às drogas e ao alcoolismo, Alex também alerta sobre os efeitos nocivos dessas substâncias e sobre a prevenção do consumo precoce na sociedade.
"O uso abusivo de álcool e outras drogas tem inúmeras repercussões na saúde, seja física, mental ou psicossocial. Não afeta apenas o indivíduo, mas também seu ciclo familiar, de amizades e o ambiente de trabalho, de forma geral. Por isso, é importante que a população esteja alerta, principalmente ao consumo precoce de álcool por crianças e adolescentes. Quanto mais tarde for o início do uso, menores as chances de se tornar dependente", alerta.