A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) referentes ao mercado de trabalho de Juazeiro do Norte no mês de dezembro de 2024. O município encerrou o último mês do ano com um saldo positivo de 252 empregos formais, superando até mesmo a capital, Fortaleza, no mesmo período. Dos novos postos de trabalho, 153 foram ocupados por mulheres, representando 60,71% do total, enquanto 99 vagas foram preenchidas por homens, correspondendo a 39,29%. A distribuição por setores econômicos revelou que o comércio foi o maior responsável pelo saldo positivo, com 182 novos empregos (72,22%), seguido pelo setor de serviços, com 168 (66,67%). A construção civil gerou 17 vagas (6,75%), enquanto a indústria registrou um saldo negativo de 115 empregos (-45,63%). A agropecuária não apresentou variação. A maior parte dos empregados contratados em dezembro possuía entre 18 e 24 anos e ensino médio completo. No acumulado de 2024, Juazeiro do Norte gerou 3.608 empregos formais, ficando atrás apenas da capital cearense. Do total de contratações ao longo do ano, 2.041 foram ocupadas por homens (56,57%) e 1.567 por mulheres (43,43%). O setor de serviços liderou a geração de empregos no período, com 1.803 vagas (49,97%), seguido pelo comércio, com 878 (24,34%), e pela construção civil, com 560 (15,52%). A indústria contribuiu com 371 empregos (10,28%), enquanto a agropecuária apresentou saldo negativo de 4 postos de trabalho (-0,11%). No ano de 2024, 2.706 dos empregados contratados tinham entre 18 e 24 anos, e 3.051 possuíam ensino médio completo. Além disso, o saldo acumulado de empregos formais entre 2021 e 2024 atingiu 12.490, representando 23,85% do estoque total de empregos formais do município. Isso significa que, a cada 10 empregos formais em Juazeiro do Norte, aproximadamente 2,39 foram gerados nesse período de quatro anos, marcando o maior crescimento da história do município. Atualmente, o estoque total de empregos formais em Juazeiro do Norte é de 52.369, distribuídos da seguinte forma: serviços (26.259 postos, ou 50,14%), comércio (15.652, ou 29,89%), indústria (8.484, ou 16,20%), construção civil (1.962, ou 3,75%) e agropecuária (12, ou 0,02%). Os dados reforçam o crescimento contínuo do mercado de trabalho formal na cidade, evidenciando a importância dos setores de comércio e serviços para a geração de empregos e o desenvolvimento econômico da região.