Entre os dias 14 e 17 de novembro, Juazeiro do Norte recebeu a 2ª edição do Festival de Graffiti, que preencheu três grandes espaços públicos da cidade com intervenções artísticas. Os locais escolhidos foram a Escola de Ensino Fundamental Governador Manoel de Castro Filho, a Escola Cívico-Militar Cícera Germano Correia e o Hospital Infantil Maria Amélia. Sete grafiteiros locais participaram da ação: Jessyca Sereia, Paulo Duplex, Pakato Dias, Fabiano Dias, Fabrício Skinny, Adriano Barros e Magnus Cavalcante.
Nesses espaços, os artistas abordaram temas como inclusão e educação, com ênfase em questões como autismo, TDAH e a Língua Brasileira de Sinais (Libras), além da surdez. "As paredes falam e, por meio do graffiti, conversamos com a sociedade", afirmou Pakato Dias, um dos grafiteiros envolvidos no projeto.
Ao todo, foram pintados cerca de 1.000 metros de muro. Nos painéis, os artistas utilizaram estilos de letras e tags como throw-up, wild style, 3D e freestyle, além de criarem personagens, como fez a artista Jessyca Sereia. "Os painéis estão incríveis. Como artista, fico muito feliz em ter a liberdade de expressar meu trabalho. E reforço: venham visitar esses espaços. Essas paredes foram feitas pensando no público, na população e na sociedade", comentou Pakato Dias.
No Hospital Infantil Maria Amélia, as paredes externas ganharam ilustrações inspiradas no filme Divertidamente, com personagens como Tristeza, Raiva e Vergonha, que representam as emoções das crianças. A ideia foi pensada para ajudar a quebrar o medo que muitos pequenos sentem ao ir ao hospital.