A Secretaria de Saúde de Juazeiro do Norte, através do núcleo de combate às endemias, contabilizou a instalação de 200 ovitrampas. A ação, que iniciou em dezembro de 2023, tem o objetivo de mapear os focos de reprodução do mosquito Aedes Aegypti para prevenir doenças disseminadas pelo inseto, como dengue e chikungunya. Hoje, 13 bairros recebem as armadilhas.
O protocolo utilizado pelos agentes de endemias consiste na troca das armadilhas a cada 30 dias. "A ovitrampa é um vaso de planta preto, preenchido com água e levedo. Nele, colocamos uma palheta de madeira para identificar a presença de ovos. As palhetas são substituídas a cada 30 dias, independente se elas derem resultado positivo ou não", explica Nara Hellen, diretora de Vigilância em Saúde.
Nos locais onde as ovitrampas derem resultado positivo para presença do mosquito, ocorre a borrifação nas casas, com o inseticida Cielo ULV, além da aplicação na área em um raio de 300 metros do foco. A meta é evitar que o Aedes Aegypti se espalhe pela região provocando novos casos de contaminação. Para Nara, o projeto tem contribuído para um mapeamento sistemático de onde as equipes devem agir com prioridade. "Estamos contentes com os breves resultados, a tendência é que assim como nas outras cidades que fazem o uso das ovitrampas há mais tempo, consigamos exterminar a maioria dos focos".
Entre os bairros com o projeto estão Antônio Vieira, Triângulo, Romeirão, Frei Damião e Santo Antônio, além dos Salesianos, Franciscanos, Pedrinhas, Betolândia e Tiradentes.